“Eu não tenho certeza das coisas que digo, das que quero fazer e das quais pago para não sentir. Talvez eu não faça idéia de nada, e viva pela vida sem ter noção de coisa nenhuma.
O que eu tenho é uma folha de papel, das qual eu chamo de única e sincera amiga, pois a ela posso contar todos os mais estranhos e assombrosos segredos, tendo plena certeza de que sua boca jamais se abrirá.
E olho para o ontem com a sensação de que posso ter me perdido entre os meus pensamentos mais sórdidos, os quais me levaram toda a cor do cabelo... E ao meu lado só um lápis e uma velha sensação: “A de que os confins do inferno possa ser a própria mente.”
Allyne Araújo (06-04-2011).
p.s: escrito numa noite dessas, enquanto a Erica Ferro me falava sobre a banda de rock (acho que espanhola) Vetusta Morla.
3 comentários:
É, Nine, o papel (ou a tela) aceita tudo, não questiona, é um descanso pra alma.
Beijos, queridona minha!
"A de que os confins do inferno possa ser a própria mente."
É a grande verdade, Allyne.
Nós somos os nossos maiores adversários.
Nós somos os nossos próprios heróis.
Só nós podemos nos condenar ou nos salvar. Depende de nós.
Adorei o texto.
Beijo.
"Os confins do inferno pode ser a própria mente"
Exatamente isso. Por essas e outras que quero desligar meu cérebro às vezes.
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