quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Rabiscos de nossas almas


Esse poema surgiu de idéias soltas, que entre conversas e goles de cerveja foram criando forma. Há quem diga que os poetas precisam de certo impulso para escrever, já nós três apenas nos utilizamos de um belo cenário e de bons amigos para fazer o que segue a seguir... Espero que gostem. 



As paixões são todas algo mágico
Pois trazem em si um pouco do céu
E um sabor da terra...
A dor... processo de crescimento
Experimento de vida...
Que reproduz o amargo 
De algo que eternamente fica na alma!!!
Num processo de sobrevivência
Reflorestamos o mundo de nós mesmos...
E reflorestar os jardins da alma
E uma escolha...
O terreno é livre...
E te espera
Sente,
Precisa de uma vontade!!!
Da falta do medo...
Já percebeu o tempo que desprezou???
Tudo esta na sua frente
E o medo... te livrou da felicidade
A essência é sua...
Experimentar algo a mais que o que se tem 
É sair de si mesmo
Na busca de algo desconhecido!!!
Na vida tudo reproduz um aprendizado...
Na maioria com uma canção
Ou ação de um momento 
Do “eu” incerto
Este eu que em outro... oposto
Se confraterniza!!!
Assim, meio sem nada...
A inspiração
Um vento, 
A agua que corre no rio
E esse tempo que juntas falamos ...
A voz do pensamento
A luta das paixões, 
A lógica do tempo... sem saber!!!
A lógica de mim...
Inerte, o que ainda sou...
Um poema!!!
Perfeito, eterno
Sem começo e sem fim
Só o pôr-do-sol... 
O rio de corres marrons
Salpicado de verde-azul...
Talvez borboletas...
Coloridas...
Assim igual ao amor
Anônimo, inocente...
Inconsciente!!!
Na adequação do que ainda esta em mim
O nada...
O mundo nos faz assim!!!
Humano... ser humano
Em erros e acertos...
Felizes... sofredores 
Inatos ao próprio “eu”...
Ou um grande amor
Feito de surpresas...
Assim, sem planos
O ar, respiração
O acaso..
O nada de um tudo que vem de mim!!!
E fica sem permanecer...
Sem conhecer
O eterno, notório prazer do sentimento.
Hora, altas montanhas de um vale
De um todo meu...
No fim é preciso saber quem sou!!!
E se aceitar, inerte, amável, intolerante, apaixonante... 
um verdadeiro ser, cria de um mundo, imperfeito, feito eu e você!!!
Allyne, Rose e Rita (21/02/12) a beira do rio Tocantins

3 comentários:

Anônimo disse...

acho que me perdi no meio do poema,como se a minha mente desse voltas...é o efeito,já que o poema fala de amor.

Ana Seerig disse...

Lindo, gurias!

Rebeca Postigo disse...

Sem palavras...
Perfeito!!!

Bjs!!!