terça-feira, março 20, 2012

Agora



Sabe o que eu queria agora?

O que?

Voar até as estrelas

Eu também queria voar...

Perpassar por elas, dedilhar histórias e sonhar com o azul que vem do globo. Talvez gravitar. Abandonando o lado criança para então nele me encontrar como mulher.

Quero me banhar a luz das estrelas e amar a sombra da lua.
Quero mergulhar em mim mesma e encontrar um raio de sol.
Quero ser aquela menina que se transforma em mulher e depois volta a ser menina.
Quero ser camaleoa.
Sem cor definida, entre folhas a me perder.

Ser amante e companheira, sem medo de escolher.
Definindo a cada momento quem eu quero ser.
Farei o céu da cor que meu humor quiser.
Sem me arrepender da confusão que vou causar.
Por entre areias me despedaçar... Fundindo ao mar toda e qualquer coisa infamiliar que possa por em xeque minhas zonas de conforto. Se é que isso existe, ou é possível.

O que importa é nada ser, e nada saber. Adentrar o mundo que em mim já não e obscuro, do qual me distingo entre poeta e meros absurdos não literais. Pode ser que nada de concreto exista e pouco sentido se faça.

Quero levar comigo a loucura e a razão, ser uma contradição.
Quero amar e odiar, mas mesmo assim me preocupar.
Serei o absurdo ou o estranho, não me importo.
Só sei que quero voar até as estrelas.
Hoje, nesse minuto.

Nesse agora que em nossas almas pulsa e se faz desejo de ir em frente.
Você sabe o que eu sinto, e não tem medo do que possa acarretar... Por mais brilhantes que as estrelas sejam estas não são iguais, e trazem consigo eras de informação e encantamento... Quero algo que se faça único.

Serei único.
Aprenderei com o sol e ouvirei da lua seus sermões.
Serei maior que uma estrela de quinta grandeza.
Pois, nesse momento assumo meu lugar.
Sou um pedaço de gente que mudará o mundo.
Duvidas?
Então, espere pra ver!

Pois as pessoas sempre perguntam "o que há no céu para lhe prender até tão tarde", ao qual tudo indica, além de românticos incuráveis, nos entendemos muito bem.

P.s: Texto escrito em parceria com minha querida Rebeca Postigo. Na sexta ela publicou outro conto nosso aqui. E os primeiros estão aqui, e aqui


3 comentários:

Anônimo disse...

Parece com o "pular sem olhar para o abismo".

Janaina Cruz disse...

A força e beleza de sofrer metamorfoses e não esquecer de ser quem realmente é...

Amei Llyne!!!

Dayane Pereira disse...

Se eu sou caçadora de conversa, vc e a Becks são caçadoras de textos em parceria!
rsrs
Amei guria!
Bjoos