domingo, abril 01, 2012

Apenas mais uma de amor*


Alexia, Alexandre, Bárbara, Elisa e Lívia, se acaso um dia tiver a honra de conceber filhos naturais estes serão os nomes preferidos. Tentarei não fazer como minha mãe que, com a sua paixão pela letra “A”, cominou por colocar Allyne, Allyson, Allycia e Allex como os nomes dos seus filhos. 

Fato que os rebentos dão trabalho, fios de cabelo brancos e furo na conta bancária, mas a sublime idéia de deixar neste mundo uma semente com o seu DNA já é em si algo poético, sendo romanticamente carimbado, abusado e papel rasgado. 

Quem sabe eu não tenha nenhum, e meus sobrinhos e filhos adotivos possam fazer de mim gato e sapato, enquanto eu vos estrago sem perceber... Ou talvez minha filha, a quem ensinarei o gosto pela música antes dos três anos, possa me superar e tocar todos os instrumentos musicais que a mãe dela apenas sonhou na adolescência praticar. Pode ser que o meu filho seja completamente o contrário do que eu sou, e nossas brigas sejam constantes. 

Talvez minha filha venha a usar drogas e meu filho a assumir que é gay. Pode ser que eu seja a melhor mãe do mundo, ou tenha acreditado que isso fosse possível e pague por esse equivoco pelo resto da vida. 

A verdade é que ser mãe não é algo da boca para fora, nem da boca cabeça adentro, mas do coração detentor de um amor às vezes egoísta, franco e por vezes incondicional capaz de oferecer a confiança necessária para que então seus filhos possam se tornar homens e mulheres de bem. Ou talvez mães apenas aprendam a serem mães e façam disso o seu melhor.

P.s: E por falar nisso.. Deixo aqui que amo a minha. rs

Apenas mais uma de amor/Lulu Santos*

3 comentários:

Babi Farias disse...

Que texto sincero e lindo, Linosca! Own... Bárbara entre os nomes favoritos para uma das suas futuras pimpolhas, achei uma graça. *---*

Também tenho grande sonho em ser mãe. Fico imaginando mil e uma situações e como serei, ou protetora demais, ou mais largada, mas muito amorosa e dedicada. Com meus medos de falhar e tudo isso... Mas só Deus sabe.

Beijo, moça.

Érica Ferro disse...

Li esse texto no domingo e achei uma graça, minha amiga. Você é uma fofura e essa sua vontade de ter filhos é tão linda, tão pura. Confesso que não tenho esse desejo. Quero dizer, não que eu não queira ser mãe. Não é bem assim. Eu simplesmente não fico sonhando com isso ou imaginando como seria ter um bocado de filhos, como eu cuidaria deles etc. Um dia, quem sabe, eu aspire algo assim. Não é impossível. Mas, enquanto isso não acontece, fico admirando pessoas como você, com esse amor lindamente desmedido.

Beijo!

Alline disse...

Como a Érica, não tenho esse desejo. E em mim tá muito resolvido, eu não vou ter mesmo. Mas nada contra quem quer. Adoro as grávidas, ficam tão lindas. E bebês são deliciosos de pegar, de cheirar, de olhar.
Será que até lá os nomes não vão mudar? Daqui a uns anos me contas.

De novo tô voltando... tô aqui! rsrsr
E postei. =P

Beijos a granel e uma semana gostosuda!!