quarta-feira, abril 11, 2012

Pra você eu conto tudo


Merilyn, eu devo ser uma pessoa egoísta, idiota e fora do normal... Que mal consegue disfarçar um traço de raiva. Ah! Mas há uma coisa... Não consigo me enxergar como tal.

Merilyn, diga-me a verdade... Todas as quais eu preciso ouvir. Eu não presto! É isso mesmo? Faça uma coisa para mim, sim? Traga minhas cordas de Marinheiro e meia garrafa de algo qualquer. E não me olhe assim, é uma ordem e estou falando sério!

Merilyn será que a droga dessa filha da puta de culpa é sempre minha? Diga-me. Expor minha opinião sempre me trará dor de cabeça?

Merilyn, diga-me que esse não sou eu... Que eu não sou um monstro, e que tudo esta perfeitamente bem. Por favor, minta para mim... Sussurre, choramingue, xingue descaradamente e cause arrepios.

E Merilyn, só para ter certeza... Apague a luz e finja que nunca me viu. Obrigada, pois você é minha escuridão, e pra você eu conto tudo...

..Começando por hoje à noite.

"P.s": Desculpe-me pela repetição do seu nome por tantas vezes. Mas eu precisava...

Um comentário:

Érica Ferro disse...

Nome bonito para escuridão, Allyne.
Adorei.
E é no escuro da noite que esses questionamentos vêm com toda a força nos perturbar. Eu bem sei.

Belo post, minha cara.