Allyne Duarte
(09/08/2018)
Para recuperar vazios que se perdem em meio a multidões:
porque,
eu sou um pedaço de coisa nenhuma
que ganha espaço entre milhares de pedaços de
nadas em comum.
E se for para ser o que nunca esteve em planos nenhum,
prefiro fazer do meu futuro uma centelha de felicidade,
que vaga entre sonhos
recorrentes,
que se dividem em capítulos REM.
“Tic-tac”, “tic-tac”...
Soam as notas de um relógio sem
tempo ou pulso para usá-lo,
ruas que se cruzam em encruzilhadas
a definirem a
minha vida de tempos em tempos,
a se tornar sombrias e frias.
Se afastam, se tocam... colidem.
Impacto.
Fazem contanto e se vão.
Nada que seja eterno enquanto dure,
sofrido enquanto doer,
que se perde em meio a pedaços de coisa nenhuma,
a ganhar espaço entre milhares
de coisinhas em comum.
So lonely.
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