quinta-feira, setembro 08, 2011

Sobre violão..


Uma dica interessante que dou para quem deseja aprender a tocar violão é:

A melhor fase é aquela que parte da faixa etária dos 5 aos 15 anos, porque é a época, digamos assim, em que a mente trabalha mais rápido e processa mais informações, bem como absorve tudo sem cortes. O corpo humano também se encontra no auge de toda a sua flexibilidade, por isso que certas atividades envolvendo a dança e a ginástica são melhores aproveitadas e desenvolvidas antes da idade dos 16.

Para as crianças é como se todo esse esforço soasse como diversão, elas possuem um “Q” de curiosidade e querem experimentar, inventar, entre outros, é como se fosse à mesma coisa de brincadeira ou jogo. Para a música, muitas vezes, isto ocasiona uma assimilação de sons quase perfeita, e há pesquisas que dizem que a mesma auxilia até nos estudos dos pequenos.

Mas assim como qualquer atividade a ser aprendida, tocar violão (ou qualquer outro instrumento musical) implica em seis elementos fundamentais: atenção, força de vontade, disciplina, aceitação do erro, tempo e dedicação, sem isto você pode até aprender, mas não irar conseguir muito progresso com aquilo que almeja, neste caso tocar.

Para aqueles que já passaram da faixa dos 16 e que sonham em um dia fazer música, eu lhes digo que não precisam se sentirem desmotivados pelo que foi dito acima. Entre 16 e 18 anos as juntas das mãos começam a endurecer, e isto acontece porque o corpo em si passa avançar para o estágio da resistência e solidificação. A agilidade dos dedos neste caso fica um pouco menor e causa certo desconforto na pressão das cordas, posicionamento do instrumento e troca de notas, entretanto nada que um pouco de prática não transforme, porque “nada é impossível, quando se quer verdadeiramente algo”.

O tamanho do instrumento e as cordas também influenciam a escolha de um bom violão para iniciantes. Os elétricos com corda de aço são mais indicados para os profissionais e “estudantes” avançados, pois acarretam um grau maior de pressão e habilidade. Por isso a maioria dos professores indica as cordas de nylon (se parecem com linha de pescar, só que com numeração acima de 50), elas são melhores de manusear, não cortam os dedos e provocam um desconforto menor em relação à primeira, mas o som é mais baixo porque, claro, são mais utilizadas nos violões clássicos.

Vale lembrar que os modelos e tipos de violões são bem variados no mercado, há os Clássicos, 7 cordas, folks, 12 cordas e os Cutway, bem como muitas marcas, umas bem conhecidos e outras nem tanto. Quando você for à procura do seu esteja munido de informações ou leve um conhecedor deste assunto, porque ele poderá lhe ajudar na escolha de um bom instrumento, com boa afinação, identificar defeitos, e, sobretudo, empenações, coisas que se não forem bem observadas na hora da compra podem ser fruto de dores de cabeça no futuro.

Outra coisa bem importante é que não adianta só gostar de música. Quando você decide aprender um instrumento automaticamente terá que estudar música, cifras, voz e etc. e aprender a realmente ouvi-la e dela retirar sons. Os especialistas chamam isso de treinar os ouvidos, o corpo e educar a mente. E não dá também para conseguir um bom trabalho se você não se apaixonar e não estiver 100% entregue a isto, porque quem irar comandar o som é você, seja com uma banda, orquestra ou outra coisa, e isto fica ainda melhor quando podemos sentir o entrosamento entre o interprete – som – e público. Daí feito isso, mande ver!


Imagem do blog: http://vozativamadrigal.blogspot.com

4 comentários:

Ana Seerig disse...

Ok, tu me traumatizou.

Luna Sanchez disse...

Ok, tu me traumatizou. (2)

Rs

Acho tão bonito e não tenho o menor talento, Nine...

Beijo, querida minha!

Rebeca Postigo disse...

Ahhh...
Não vejo a hora de começar a aprender a tocar violão...
Amo de paixão esse instrumento!!!
*-*
Fiquei com mais vontade depois de ler teu texto...
=S

Bjs

Babi Farias disse...

Ah, me contento com a dança! Não tenho apitdão alguma instrumental. Trágico. Admiro quem aprende e se dedica a isso!

Beijos, Lyne.